A sustentabilidade ambiental é tema cada vez mais relevantes em nossas vidas. São inegáveis os impactos gerados pela ação humana sobre a natureza e o clima.
A adoção de hábitos sustentáveis faz parte da solução e pode contribuir para a conservação do planeta. Como exemplo, podemos reduzir a emissão de gases do efeito estufa em atividades como transporte, consumo de energia e produção de alimentos.
Ao obter informações de qualidade e alterar pequenos comportamentos para ajudar o planeta, você estará fazendo a sua parte. Com isso, aumentam as chances de que as gerações futuras viver em um planeta melhor, com o meio ambiente equilibrado.
O que é consumo consciente?
Trata-se de uma forma de consumo mais sustentável. Isto é, entende-se como a prática que busca minimizar os impactos negativos sobre o meio ambiente e a sociedade, ao mesmo tempo em que promove o desenvolvimento econômico.
Baseado em valores como a responsabilidade, a ética e a solidariedade, é uma atitude que busca a sustentabilidade ambiental. Também pode provocar a melhoria das condições sociais, por fomentar a economia local e promover o desenvolvimento sustentável.
Já ouviu a frase: “A simplicidade é o mais alto grau de sofisticação”, atribuída a Leonardo da Vinci? Alterar hábitos para alcançar uma vida mais simples e sustentável pode resultar em economia de tempo e dinheiro. Direcionar esses recursos para outras áreas desejadas, além da preservação do meio ambiente, permitirá crescimento pessoal.
E o custo-benefício do consumo sustentável?
A sustentabilidade ambiental deve ser o objetivo se quisermos um futuro saudável para a humanidade. Porém, alguns produtos sustentáveis podem ser mais caros do que os convencionais. Então, é importante considerar o custo-benefício a longo prazo e o impacto nocivo de produtos convencionais. Além disso, existem diversas práticas que não implicam em gastos adicionais, incluindo:
- Reduzir o consumo de energia elétrica: retirar os aparelhos da tomada quando não estão em uso. Usar eletrônicos com selo PROCEL de eficiência energética. Substituir as lâmpadas convencionais por lâmpadas fluorescentes ou de LED. Utilizar a luz natural ao máximo;
- Economizar água: Fechar a torneira enquanto escova os dentes. Tomar banhos mais curtos. Reutilizar a água da lavagem de roupa para limpeza da casa;
- Reduzir o uso de plásticos: levar sua própria sacola de compras reutilizável; evitar produtos com excesso de embalagens; utilizar copos e garrafas reutilizáveis;
- Utilizar transporte sustentável: Optar pelo transporte público, bicicleta ou caminhada em vez de usar o carro para deslocamentos curtos. Quando usar avião, pode escolher voos com menos emissões de CO2;
- Reutilizar: doar roupas e objetos; vender objetos sem uso; comprar itens de segunda mão; reutilizar embalagens; fazer compostagem de resíduos orgânicos;
- Reciclar: separar o lixo e encaminhá-lo para a reciclagem, contribuindo para a redução da quantidade de resíduos que são enviados para os aterros sanitários;
- Reduzir o consumo de bens supérfluos: minimiza a demanda por extração de recursos naturais, além de gerar menos resíduos e poluição.
- Usar energia solar: é uma fonte gratuita e abundante de energia. O investimento inicial de instalação pode ser recuperado em alguns anos, dependendo da quantidade de energia produzida e consumida;
- Consumir alimentos orgânicos e de origem local: contribui para a preservação ambiental. Isso porque, a agricultura e a pecuária são responsáveis por emissões de gases do efeito estufa. Além de demandar o uso intensivo de recursos naturais, como a água e o solo;
Sermos a mudança que queremos ver no mundo pode começar com pequenos hábitos . Fato é que “não existe vida sem consumo nem consumo sem impacto”. Por isso, a atitude de consumir sem excessos ou desperdícios tem potencial de causar melhores impactos sociais e ambientais. E permite que haja o suficiente para todos.
Ainda dá tempo de agir.
Aquecimento global, desmatamento, poluição e outros problemas ameaçam a sustentabilidade ambiental para o futuro do planeta e das próximas gerações. Nesse cenário, os Millennials e a Geração Z têm um papel crucial a desempenhar. Podem mudar o rumo da crise climática e garantir um meio ambiente equilibrado.
As “gerações do milênio” estão amplamente conectadas nas plataformas digitais e têm acesso a infindáveis fontes de informação. Além disso, possuem grande poder de consumo e influência social. Sendo os mais afetados pelas consequências da crise climática, é natural que eles sejam mais engajados e mobilizados em relação ao tema. Até porque têm muito mais a perder com a inação.
Essas gerações estão cientes de que a mudança climática não é apenas uma questão ambiental. Mais que isso, é também uma questão de justiça social e econômica, que afeta desproporcionalmente os mais pobres e vulneráveis.
Assim, se mostram cada vez mais preocupadas com questões ambientais. E são mais propensas a adotar um estilo de vida sustentável. Para tanto, escolhem produtos e marcas que compartilham seus valores. Com essa atitude, influenciam a opinião pública e pressionam empresas e governos a agirem de forma consciente e eficiente para preservação do meio ambiente.
Se é de todos, é de cada um.
Muitos acham que é dever do outro cuidar do meio ambiente. Essa ideia é apoiada na falta de engajamento e responsabilidade individual em relação à sustentabilidade ambiental.
Para afastar a provocação de que “se é de todos, não é de ninguém”, o melhor fundamento é que “a responsabilidade de todos é a responsabilidade de cada um”. A escolha de cada um sobre como vive hoje levará a humanidade ao planeta Terra que iremos deixar. Com essa consciência, podemos fazer com que seja habitável e próspero para todos.
No entanto, é importante ressaltar que a promoção de hábitos sustentáveis não depende apenas de mudanças individuais. Necessária e urgente a criação de políticas públicas de incentivo e a atuação das empresas na oferta de produtos e serviços com menor impacto ambiental.
Somente com esforços conjuntos será possível garantir um futuro mais sustentável para o planeta.